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sábado, 31 de agosto de 2013

Jornalistas paralisam atividades nesta terça-feira, 3

Conforme deliberação da assembleia com jornalistas do Diário do Pará, Grupo RBA, Record, SBT e demais tvs e rádios que integram o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará (Sertep), vamos parar as redações nesta terça-feira, 3, às 9h, para que os trabalhadores possam participar de ato em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE, onde estará acontecendo audiência de conciliação entre Sinjor-Pa, Sertep e Diário do Pará. O objetivo é pressionar os interlocutores das empresas a negociarem a instituição do piso salarial da categoria no Pará. Participe!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Inscrições para a exposição "Círio de Memórias"


A exposição Círio de Memórias recebe até o dia 31 deste mês, acervos audiovisuais que remetam ao período da festividade do Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do mundo.

Para se inscrever no processo de seleção, os interessados devem apresentar apenas um trabalho produzido em mídia digital em CD ou DVD. Serão aceitas inscrições de vídeos das categorias: ficção, experimental, documental, animação e videoclipe. Menores de 18 anos devem apresentar autorização dos pais ou responsáveis, anexada à ficha de inscrição.

Serão selecionados 60 vídeos para compor a mostra “Círio de Memórias“, que será aberta no dia 3 de outubro. As inscrições podem ser feitas no Sesc Boulevard, de terça a sábado, das 10h às 18h. Mais informações pelos telefones 3224-5305/5654 ou pelo email sescboulevard@gmail.com.

Serviço
Inscrições para a exposição “Círio de Memórias”

Data: até 31 de agosto – sábado
Hora: 10h às 18h
Local: Sesc Boulevard
End.: Boulevard Castilho França, 522
Informações: (91) 3224-5305 / 5654
Inscrições gratuitas

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Fenaj apoia as manifestações de 30 de agosto e orienta a participação dos sindicatos de jornalistas em todo o Brasil

Os jornalistas brasileiros, bem como o conjunto dos trabalhadores, sofrem neste momento uma grande ameaça a seus direitos trabalhistas, na forma do projeto de lei 4.330, que tramita na Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, o PL legaliza a terceirização das atividades-fim das empresas no país, abrindo a porta para o completo desmonte dos direitos garantidos pelo vínculo empregatício.

Atualmente, a legislação restringe a terceirização por parte das empresas às atividades que não integram a sua área de atuação. Assim, no setor de comunicação, é permitido por lei terceirizar os serviços de portaria, segurança, transporte e cozinha, mas não o jornalismo. Diversos sindicatos de jornalistas têm conseguido, tomando apoio na atual legislação, impor às empresas a contratação de profissionais cujos direitos eram sonegados. Isso já aconteceu em empresas como a TV Record, a editora Abril e o jornal Folha de S.Paulo.

Quem acompanha a realidade das redações sabe que as empresas de comunicação buscam precarizar os direitos trabalhistas da categoria. Em todos os setores de nossa profissão – empresas de jornais, revistas, rádio, TV, internet e assessorias de imprensa, e também no serviço público – há a sonegação de vínculo em carteira, com a disseminação dos chamados “frilas fixos” e a contratação sob a forma de “pessoa jurídica” ou PJ. A utilização de PJs é tão grande que se tornou corrente o termo “pejotização”.

A Federação Nacional dos Jornalistas já tomou posição clara contra este estado de coisas por meio da campanha “PJ não é legal”, chamando a atenção nacionalmente para a fraude nas relações de trabalho praticadas por empresas do setor, que buscam ocultar a ilegalidade por meio de falsos argumentos, como a “modernidade” nas formas de contratação.

Se hoje os Sindicatos têm de manter uma difícil e permanente ação para garantir a contratação formal dos jornalistas, barrando a terceirização, a aprovação do PL 4.330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PR-GO), amplia em muito as dificuldades. Isso porque, com sua transformação em PJ, o trabalhador pode perder de uma só vez todas as suas garantias trabalhistas: o direito à jornada de trabalho, ao intervalo de refeição, ao descanso semanal remunerado, às férias, ao 13º salário, à aposentadoria pública, ao Fundo de Garantia, aos 40% do FGTS em caso de demissão. Passa a ter direito apenas ao pagamento mensal e às condições estabelecidas em contrato, a serem individualmente negociadas com a empresa contratante.

Como entidade sindical dos jornalistas, chamamos também atenção da sociedade para o fato de que a precarização trabalhista da categoria afeta diretamente o direito à informação correta e bem apurada. Profissionais mal remunerados, com jornadas extensas e sem direitos e garantias não têm condições adequadas para realizar um trabalho jornalístico com a qualidade que a sociedade brasileira precisa e à qual tem direito.

Há poucas semanas, manifestações por todo o país mostraram um descontentamento profundo com as condições de vida e com as instituições, particularmente com o Congresso Nacional. Ao invés de escutar a voz das ruas, um grupo de deputados tenta avançar o trâmite do PL 4.330, na contramão dos interesses dos trabalhadores. Não há o que negociar neste projeto: ele tem de ser retirado ou rejeitado, para que se possa avançar nas pautas que beneficiam o povo brasileiro.

Por isso, a Federação Nacional dos Jornalistas soma-se aos protestos e manifestações deste 30 de agosto chamados pelas centrais sindicais, e em particular pela CUT, à qual é filiada. Levanta bem alto sua oposição ao PL 4.330, e orienta os Sindicatos de Jornalistas de todo o país a fazer o mesmo. Não descansaremos enquanto essa ameaça aos direitos trabalhistas e à qualidade do trabalho jornalístico não estiver totalmente afastada. 

Fonte: Fenaj – Brasília, 27 de agosto

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sinjor repudia agressão ao apresentador de TV Raphael Polito

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor/PA) vem a público alertar a sociedade sobre os perigos aos quais os jornalistas do nosso Estado têm sido expostos. Muitas vezes, vitimas da subordinação de uma linha editorial questionável e perigosa, imposta pelos empregadores aos trabalhadores da nossa categoria.

Nesta segunda-feira, 26, o jornalista e apresentador do programa Cidade Alerta, da TV Record Belém, Raphael Polito, sofreu um atentado quando chegava para trabalhar na emissora, no início da tarde. Ao descer do carro, foi surpreendido por um homem armado de faca que correu em sua direção sem falar nada, para atingi-lo. O episódio não tem característica de tentativa de assalto.

Raphael Polito conseguiu se esquivar porque viu o reflexo do homem no carro, mesmo assim, foi ferido no braço. O homem conseguiu fugir. Vale lembrar que o jornalista comanda um programa de linha policial, no qual precisa comentar o que é exibido. Sabemos que faz parte da função do jornalista denunciar, expor o que está errado, e até mesmo emitir opinião sobre alguns fatos. Porém, este Sindicato repudia a linha editorial adotada por programas deste formato, que em tom de humor e de total desrespeito ao outro (supostos autores de crimes), viola os direitos humanos e expõe os jornalistas a atos de extrema violência como o que ocorreu na tarde de hoje.

O Sindicato não só levanta essa questão, como também denuncia e condena a prática do jornalismo sensacionalista, que contempla somente a briga pela audiência, o lucro das empresas em detrimento de uma remuneração digna e condizente com a atividade jornalística.

É sabido que essas condições são vivenciadas na grande maioria das empresas de comunicação do Pará, uma vez que repórteres, cinegrafistas, auxiliares, apresentadores (âncoras) e até quem trabalha nos bastidores, como editores e produtores, estão vulneráveis e não dispõe da proteção adequada para a cobertura diárias de matérias policiais, assim como não recebem gratificação por periculosidade. Isso contribui para que o nosso Estado registre um dos maiores índices de violência praticada contra jornalistas, assumindo a liderança entre os estados brasileiros.

Nesse sentido, o Sindicato dos Jornalistas reitera a defesa do jornalismo de interesse público, que garante qualidade da informação, o respeito aos direitos humanos e, sobretudo, a ética profissional, na busca pela verdade.

Por último, o Sinjor se solidariza com o jornalista agredido e pede o apoio da população, para se unir na defesa dos jornalistas, por mais segurança pública e respeito à ética profissional, como o caminho legítimo para construirmos uma sociedade mais justa e garantidora dos direitos de todos, dentre eles, o acesso à informação, sem colocar em risco o seu maior direito do ser humano – o direito à vida.



domingo, 25 de agosto de 2013

Sinjor repudia agressão a repórter fotográfico

“A liberdade de imprensa existe e não é justificável o uso da força de outro profissional”, afirmou indignada a presidente do Sindicato dos Jornalistas, Sheila Faro, após tomar conhecimento da agressão que o repórter fotográfico Thiago Araújo, do Diário do Pará, sofreu na manhã deste domingo, 25, ao tentar fazer uma imagem de um médico que se envolveu em um acidente de carro e foi impedido por um cabo da Polícia Militar.

De acordo com Sheila, não existe esse impedimento físico, qualquer profissional tem que respeitar o trabalho do outro. “Não é porque é um médico que cometeu um suposto erro, que ele não pode ser fotografado. O PM é contratado para garantir a segurança total e, naquele momento, o fotógrafo não oferecia risco”, diz.

O repórter fotográfico Thiago Araújo conta que estava do lado de fora da Seccional de São Brás, quando o médico foi liberado. “Eu tava fazendo as imagens e o médico não se importou. De repente vi uma mão batendo na minha câmera, dizendo que era cabo da PM e que eu não poda fazer foto ali”. O fotógrafo conta ainda que o policial o empurrou diversas vezes, pressionando-o contra a grade de proteção, chegando a derrubar a câmera fotográfica no chão. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na seccional de São de Brás contra o cabo da PM.

A presidente ressalta que o Sindicato dos Jornalistas “repudia qualquer violência contra o profissional de imprensa”. Ela pede ainda, que situações como essa sejam sempre denunciadas para providências.

(Ana Paula Azevedo/DOL)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sinjor solicita reunião com advogado das ORM sobre Pauta de Reivindicações


Com objetivo de dar seguimento a pauta de reivindicações dos jornalistas que prestam serviços às Organizações Rômulo Maiorana (ORM), a Comissão de Acordos Coletivos do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) solicitou, em caráter de urgência, uma reunião de negociação com o advogado do grupo, Elton Barroso.

A pauta foi enviada à empresa no dia 21 de maio deste ano, com solicitação de negociação. Outros ofícios foram enviados durante os meses de junho e julho, com intuito de iniciar as negociações. A empresa respondeu apenas com uma contraproposta em que se dispõe somente a repor a inflação do período de trabalho, sem referência alguma às outras reivindicações. Por isso, esta contraproposta foi rejeitada pela categoria, que entende que há necessidade de uma ampla discussão da pauta enviada.

Como a empresa não respondeu sobre as solicitações de reuniões de negociação, o Sinjor-PA solicitou intermediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE e do Ministério Público do Trabalho (MPT). A SRTE agendou uma reunião de negociação, marcada para o dia 3 de setembro, provavelmente com a presença da empresa.

Como a data-base dos trabalhadores das ORM é no mês de maio, o Sinjor-PA tem pressa em entrar num acordo com a empresa. A reunião de negociação deve acontecer antes da audiência na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

Confira o pleito dos jornalistas:

1 - 10% de reajuste salarial.

2 - Compensação e pagamento de horas-extras. As horas-extras cumpridas deverão ser 50% remuneradas e 50% compensadas ao final de cada trimestre.

3 - Tíquete-alimentação no valor de R$ 350,00. Os participantes da assembleia decidiram que a cláusula referente a este tema, constante na proposta de acordo coletivo de 2012, deverá ser repetida este ano, inclusive, no valor apresentado.

4 - Equiparação entre os salários dos jornalistas do interior com os da capital.

5 - Acrescentar a escala do piso salarial já existente, um valor percentual de 40% no piso dos jornalistas contratados para trabalharem 6 horas diárias e 60% para os jornalistas contratados para trabalharem 7 horas diárias.

6 - Voltar as funções de Editor de Texto e Chefe de Reportagem, com piso de R$ 3.800,00.

7 - Igualar o salário do Produtor a do Repórter 1, assim como acrescentar a função Repórteres Cinematográficos na escala de pisos.


Sinjor-PA solicita acesso de repórteres para coberturas das atividades na Alepa

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) encaminhou no início deste mês, um oficio ao presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda, solicitando que os repórteres devidamente credenciados para realizar a cobertura diária das ações do legislativo nos veículos de comunicação, voltem a ter acesso ao plenário.

O Sinjor-PA ressalta que o acesso dos jornalistas ao plenário dos poderes legislativos é uma realidade nacional, vigente nos Estados e nos municípios, inclusive, na Câmara Municipal de Belém, onde a bancada da imprensa fica localizada dentro do ambiente do plenário. Na própria Câmara Federal e no Senado, em Brasília, o acesso aos jornalistas é permitido nas galerias contíguas aos plenários, sem o distanciamento imposto por divisórias envidraçadas.

Para a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, a entrada dos repórteres na Alepa sempre foi permitida, conforme afirmado anteriormente, durante toda a história da Casa de Leis. “Essa realidade foi alterada durante a gestão do ex-presidente Domingos Juvenil, o mesmo que veio a se tornar referência nacional, oposta a de um gestor responsável, transparente e ético no trato da máquina pública, após ter passado pela presidência da Alepa”, afirmou.

Sheila Faro disse que aguarda o posicionamento da Casa. Ela ainda aproveitou a oportunidade para agradecer, em nome dos jornalistas (repórteres e assessores de imprensa), a recepção dada pela nova chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Alepa.

Sinjor-PA solicita acesso de repórteres para coberturas das atividades na Alepa

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) encaminhou no início deste mês, um oficio ao presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda, solicitando que os repórteres devidamente credenciados para realizar a cobertura diária das ações do legislativo nos veículos de comunicação, voltem a ter acesso ao plenário.

O Sinjor-PA ressalta que o acesso dos jornalistas ao plenário dos poderes legislativos é uma realidade nacional, vigente nos Estados e nos municípios, inclusive, na Câmara Municipal de Belém, onde a bancada da imprensa fica localizada dentro do ambiente do plenário. Na própria Câmara Federal e no Senado, em Brasília, o acesso aos jornalistas é permitido nas galerias contíguas aos plenários, sem o distanciamento imposto por divisórias envidraçadas.

Para a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, a entrada dos repórteres na Alepa sempre foi permitida, conforme afirmado anteriormente, durante toda a história da Casa de Leis. “Essa realidade foi alterada durante a gestão do ex-presidente Domingos Juvenil, o mesmo que veio a se tornar referência nacional, oposta a de um gestor responsável, transparente e ético no trato da máquina pública, após ter passado pela presidência da Alepa”, afirmou.

Sheila Faro disse que aguarda o posicionamento da Casa. Ela ainda aproveitou a oportunidade para agradecer, em nome dos jornalistas (repórteres e assessores de imprensa), a recepção dada pela nova chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Alepa.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sinjor participa de Conferência de Cultura em Belém e critica irregularidades denunciadas sobre o processo


No último sábado, 10, a Fundação Cultural de Belém (Fumbel) realizou a IV Conferência Municipal de Cultura, que aconteceu no auditório Ismael Nery, no Centur. O encontro reuniu cerca de mil pessoas entre representantes do setor artístico, da sociedade civil e do poder público, para discutir diversas pautas e a criação do Sistema Municipal de Cultura.

O jornalista, Wildes Lima participou do evento como representante do Sinjor-PA. Segundo ele, o sindicato dos jornalistas é porta voz dos interesses de profissionais inseridos na cultura, como escritores, poetas, fotógrafos entre outros. “É de fundamental importância que o Sinjor-PA participe dos planejamentos culturais de Belém e do Estado. Nosso sindicato está mais atuante com seus associados, e não somente quanto à data-base de salários”, afirmou.

De acordo com Wildes, inúmeros projetos da cultura estão ligados aos interesses dos associados. Ele disse que a meta é que o Sinjor tenha membros ligados aos conselhos Municipal e Estadual de Cultura. “Com isso, teremos mais ferramentas para lutar pelas nossas causas e, claro, divulgar nosso papel para a sociedade”, concluiu.

Repúdio: Infelizmente o Sinjor-PA repudia um fato lamentável ocorrido durante o evento. Nosso representante foi agredido por um participante do encontro, após a tentativa de um registro fotográfico, durante uma confusão nas dependências do local. O agressor não teve seu nome identificado, e o mesmo permaneceu até o término dos trabalhos. Wildes Lima registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de São Brás.

Além disso, o jornalista também não pôde participar da plenária por erro dos organizadores do evento, que não acharam o credenciamento realizado no dia anterior à conferência, na Fumbel, tendo que se contentar com uma credencial com a cor vermelha ao invés da laranja.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nova diretoria da Fenaj toma posse em solenidade no Rio de Janeiro

A diretoria eleita da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Comissão Nacional de Ética (CNE) tomarão posse do dia 25 deste mês, no Rio de Janeiro, logo após o encerramento do XIX Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa (ENJAI). A posse marcará o início do segundo mandato (2013/2016) do presidente reeleito, Celso Schröder.

O evento vai acontecer entre os dias 22 a 25 deste mês, no hotel Rio’s Presidente, no Centro do Rio. Nos três dias de programação, profissionais de diferentes setores vão participar dos sete painéis e rodas de conversas do evento. A delegação que vai representar os jornalistas do Estado do Pará é composta por  Roberta Vilanova, Sheila Faro, Priscilla Amaral, Enize Vidigal e Nonato Cardoso.

Serão discutidos assuntos relacionados ao acesso democrático às grandes coberturas de eventos da imprensa estrangeira ao jornalismo alternativo, o papel do jornalismo em assessorias de imprensa, a assessoria de imprensa como atividade jornalística de interesse público, dentre outros.

Os jornalistas do Pará estarão muito bem representados na nova direção da Fenaj por Priscilla Amaral, que foi eleita ao Departamento de Saúde e Previdência. Ela enfatizou que, juntamente com o Sinjor-PA e a Fenaj, vai unir forças para lutar contra a precarização nas relações de trabalho, melhores salários e pela defesa da regulamentação da profissão.

“Temos que ir para as ruas com as nossas reivindicações, pois é fundamental que a sociedade esteja ao nosso lado nesses embates. Afinal de contas, prestamos um serviço à sociedade, o de levar a informação, que é um dos pilares da democracia. Abraçamos e levamos ao conhecimento do público tantas causas alheias, lutas de todas as esferas sociais, mas nos esquecemos da nossa própria luta”, reforçou Priscilla.

Aproveitando a presença de dirigentes de todo o país, a Fenaj fará, no dia seguinte à posse, a primeira reunião da nova diretoria e da CNE, agendada para às 9h do dia 25 de agosto.

sábado, 3 de agosto de 2013

Sinjor discute data-base com jornalistas em assembleia geral

Os jornalistas, reunidos em assembleia geral, neste sábado, 3, na sede do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA), rejeitaram as contrapropostas de acordo coletivo apresentadas pelo jornal Diário do Pará e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará (Sertep). Na oportunidade, foi deliberada uma campanha de valorização profissional e majoração salarial, com o indicativo de paralisação geral da categoria.

As propostas rejeitadas tratavam exclusivamente da reposição salarial de 6,95%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado no período de abril de 2012 a março de 2013, com o retroativo a ser pago em três parcelas.

Os trabalhadores apontaram que a proposta já havia sido rejeitada pela categoria, em audiência anteriormente mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), porque a patronal ignorou outros itens da proposta dos jornalistas, com destaque a inclusão do piso salarial no acordo coletivo.

Foi constituída, na assembleia, uma comissão de sete jornalistas para conduzir uma campanha junto à categoria, inclusive, voltada a conquistar adesões para a paralisação que será realizada na data em que for marcada a nova audiência de mediação do acordo coletivo, no MPT, este mês. A paralisação deverá contar com a adesão de toda a classe, inclusive dos funcionários das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) – também em campanha salarial -, que se concentrará na Praça Brasil, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), durante a audiência em sala do MPT, naquele prédio.




“Já deixamos bem claro que a luta é em favor da criação de um piso para os profissionais”, destacou a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, que também defendeu o pagamento em parcela única do reajuste retroativo.

Os participantes da assembleia se comprometeram em disseminar a “Campanha do Piso” nas redes sociais e em material impresso como outdoor e folders, inclusive mostrando para a sociedade o salário pago aos jornalistas. “Esta é a oportunidade de unirmos forças nesta luta, que é de interesse coletivo. Nossa meta é criar subsídios que possibilitem melhorias para os trabalhadores da imprensa”, concluiu Sheila.

Convocação para Assembleia Geral