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sábado, 3 de agosto de 2013

Sinjor discute data-base com jornalistas em assembleia geral

Os jornalistas, reunidos em assembleia geral, neste sábado, 3, na sede do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA), rejeitaram as contrapropostas de acordo coletivo apresentadas pelo jornal Diário do Pará e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará (Sertep). Na oportunidade, foi deliberada uma campanha de valorização profissional e majoração salarial, com o indicativo de paralisação geral da categoria.

As propostas rejeitadas tratavam exclusivamente da reposição salarial de 6,95%, referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado no período de abril de 2012 a março de 2013, com o retroativo a ser pago em três parcelas.

Os trabalhadores apontaram que a proposta já havia sido rejeitada pela categoria, em audiência anteriormente mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), porque a patronal ignorou outros itens da proposta dos jornalistas, com destaque a inclusão do piso salarial no acordo coletivo.

Foi constituída, na assembleia, uma comissão de sete jornalistas para conduzir uma campanha junto à categoria, inclusive, voltada a conquistar adesões para a paralisação que será realizada na data em que for marcada a nova audiência de mediação do acordo coletivo, no MPT, este mês. A paralisação deverá contar com a adesão de toda a classe, inclusive dos funcionários das Organizações Rômulo Maiorana (ORM) – também em campanha salarial -, que se concentrará na Praça Brasil, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), durante a audiência em sala do MPT, naquele prédio.




“Já deixamos bem claro que a luta é em favor da criação de um piso para os profissionais”, destacou a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, que também defendeu o pagamento em parcela única do reajuste retroativo.

Os participantes da assembleia se comprometeram em disseminar a “Campanha do Piso” nas redes sociais e em material impresso como outdoor e folders, inclusive mostrando para a sociedade o salário pago aos jornalistas. “Esta é a oportunidade de unirmos forças nesta luta, que é de interesse coletivo. Nossa meta é criar subsídios que possibilitem melhorias para os trabalhadores da imprensa”, concluiu Sheila.

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