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terça-feira, 10 de setembro de 2013

Fenaj completa 67 anos de atuação e solicita que autoridades políticas lembrem as histórias de lutas da Federação

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vai completar 67 anos no próximo dia 20 de setembro. Certamente, a data precisa ser lembrada e comemorada. Por isso, a Diretoria-Executiva vai divulgar nota pública para celebrar o aniversário e vai solicitar aos deputados e senadores simpatizantes da causa maior da Federação – a defesa do Jornalismo e dos Jornalistas – que ocupem a tribuna das duas casas legislativas nacionais para lembrar as histórias de lutas da nossa Federação.

Mas, para que esta comemoração se estenda por todo o País, a Federação solicitou aos dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas que façam o mesmo apelo aos deputados de seus Estados. Para subsidiar os pronunciamentos aos parceiros legisladores, foi enviado abaixo um pequeno resumo da história de lutas da Fenaj, desde sua criação, em 1946, aos dias atuais:

A Fenaj congrega 31 sindicatos de jornalistas do Brasil. Criada em 20 de setembro de 1946, para defender e lutar pelas causas dos jornalistas e do jornalismo brasileiro, a Federação tem se empenhado, ao longo de seus 67 anos, para que haja uma comunicação democrática, ética e plural na sociedade brasileira, assim como luta pela valorização da profissão e do profissional jornalista, por meio da regulamentação da profissão.

Com mais de 50 mil jornalistas associados aos seus 27 sindicatos estaduais e quatro municipais, a Federação tem dado demonstrações históricas de preocupação com a liberdade de expressão e de imprensa, e com a democracia como valores inalienáveis do cidadão. Mas sem descuidar de sua missão principal: defender o Jornalismo e lutar por melhores condições de vida e trabalho para os jornalistas.

Ao defender o Jornalismo e a exigência do curso superior específico como forma de acesso à profissão, a Fenaj, por consequência lógica, protagonizou uma inédita proposta para a qualificação do ensino de Jornalismo, que serviu como referência para a elaboração das diretrizes curriculares para os cursos de Jornalismo, na década de 1990, e voltou a ser referência no debate recente de atualização destas diretrizes.

Atendendo à reivindicação histórica dos jornalistas organizados, a Fenaj construiu o anteprojeto de lei do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ), que chegou a ser apresentado pelo ex-presidente Lula, mas que foi duramente combatido pelas grandes empresas de comunicação.

Nos últimos anos, os esforços dos jornalistas se voltaram para a conquista de um marco regulatório para a comunicação no Brasil e a recuperação da obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício da profissão, equivocadamente derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais recentemente, a categoria incorporou às suas bandeiras de lutas sindicais a instituição do Piso Salarial Nacional dos Jornalistas, proposta através do Projeto de Lei nº 2.960/11, do deputado federal André Moura (PSC-SE).

O combate à violência contra os jornalistas também está na agenda do dia da Federação. Como ações preferenciais, além das denúncias de cada caso, a Fenaj apoia a federalização das investigações dos crimes contra os jornalistas do Brasil, proposta pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB –RJ). Também propôs à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República a criação de um Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas e outros Profissionais da Comunicação.

A Federação tem, ainda, uma atuação internacional destacada há muitas décadas. Representou a presidência da Organização Internacional dos Jornalistas, OIJ, na década de 1990. Atualmente assume, por meio de seu presidente, Celso Schroder, a vice-presidência da Federação Internacional dos Jornalistas e a presidência da Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe (FEPALC). Também ocupa, por meio da jornalista Beth Costa, a secretaria-geral da FIJ, cargo executivo de grande importância na organização internacional dos jornalistas.



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