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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

NOTA DE REPUDIO ÀS SUCESSIVAS DEMISSÕES NO GRUPO RBA

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) vem a público manifestar, com indignação e perplexidade, seu repúdio pela onda de demissões que estão ocorrendo na Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), que até o momento já demitiu 12 jornalistas que participaram ativamente da greve ocorrida em setembro do ano passado. Nesta segunda-feira, 24, a empresa demitiu os jornalistas Jones Santos e Fábio Relvas, ambos exerciam suas funções no Diário Online.

É absolutamente inadmissível que uma empresa de comunicação adote uma postura autoritária e desrespeitosa com os profissionais que ajudam a construir a sua história. A gravidade desta atitude insana fere o direito de greve, garantido pela Constituição Federal.

As demissões arbitrárias iniciaram logo após o fim da estabilidade, firmada em acordo com o Sindicato, quando foram demitidos os jornalistas Felipe Melo, Cristiane Paiva, Adison Ferrera e Amanda Aguiar, dispensados sem aviso prévio, em novembro do ano passado.

Em janeiro, o Grupo RBA demitiu outros profissionais sem a menor dignidade. As jornalistas Daniele Brabo, Edmê Gomes e Yorranna Oliveira, foram demitidas no hall de entrada da empresa, quando chegavam para mais um expediente e tiveram seus crachás bloqueados na recepção, ato praticado também no início deste mês, com as demissões de Elias Santos e Thamires Figueiredo, que trabalhavam no Diário do Pará.

Vale ressaltar que o Grupo RBA também demitiu o jornalista Leonardo Fernandes, repórter no jornal Diário do Pará, que também participou da organização do movimento Jornalista Vale Mais, tão logo a greve foi anunciada, em setembro. As sucessivas demissões só reforçam o revanchismo praticado pela direção da empresa.

O Sinjor-PA reitera sua solidariedade aos colegas demitidos, garantindo sua assessoria jurídica, caso os profissionais queiram recorrer à justiça trabalhista.

Por fim, conclamamos a todos os colegas para a conscientização da nossa condição de trabalhadores assalariados explorados, operários da notícia. A união é necessária para enfrentarmos os abusos do patronato.

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO PARÁ

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