A partir de hoje, a NED tem um novo menu, “Mulheres de Ferro”. O nome é uma homenagem a Margaret Thatcher, ex-líder política da Grã-Bretanha, que liderou o país com mãos de ferro. Por semana, contaremos um pouco da história de uma mulher que faz a diferença no mercado de trabalho paraense. Com esses depoimentos, vamos mostrar que a paraense, assim como Thatcher, pode liderar e ter bons desempenhos em sua função.
Ao longo de vários séculos as mulheres precisaram travar uma série de lutas para ter seu trabalho reconhecido. Hoje, a força do trabalho feminino tem crescido cada vez mais e a mulher vem se destacando em inúmeras funções, principalmente por sua capacidade de realizar várias atividades ao mesmo tempo, sem perder a qualidade de seu serviço, tornando-se verdadeiras “Mulheres de Ferro”.
A primeira entrevistada é a jornalista Sheila Faro, 40 anos, que nos afirma que existe grande vantagem em ser mulher no mercado de trabalho, “Saber dosar razão e sentimento, poder usar o ‘sexto sentido’ para entender como as coisas fazem sentido. Usar a força sem ser truculenta. Ouvir o coração sem ser boba”, disse. Para ela, todos os quesitos acima fazem com que a mulher tenha um jeito e olhar diferente do homem.
Ainda segundo Sheila, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará, Diretora da Abraget, assessora de comunicação da OAB e membra da Academia Paraense de Jornalismo, a mulher tem ganhado reconhecimento no mercado. Porém, ainda enfrenta certas dificuldades como, por exemplo, executar as mesmas atividades que um homem e receber um salário inferior, apenas por ser mulher.
Mesmo dividindo seu dia entre os afazeres de casa e do trabalho, Sheila afirma amar o que faz e consegue obter um bom desempenho por procurar levar todos os momentos como se fosse um lazer, seja em casa, no trabalho, ou até mesmo com os amigos. Abaixo, confira a entrevista que a Negócios e Destaques realizou com a jornalista.
NED: Você acredita que a mulher tem ganhado mais destaque no mercado?
Sheila Faro: Sem dúvida a mulher tem conseguido alçar voos cada vez mais altos com o passar dos anos e isso pode ser notado diretamente no mercado de trabalho. Para conquistar seu espaço a mulher precisou conhecer mais sobre seus direitos, para isso ela estudou e se qualificou para ir em busca de seus objetivos.
NED: O que a mulher deve fazer para se destacar mais?
Sheila Faro: O que falta é a sociedade ter a sensibilidade feminina para perceber o valor que tem uma mulher. Essa qualidade ainda é privilégio de poucos.
NED: O que você tem feito para mostrar que o trabalho feminino também tem valor?
Sheila Faro: O que tenho feito é ser eu mesma. Na verdade, acho que minha conquista por espaços se deu exatamente por eu não fingir ser quem eu não sou. Não sou daquelas que faz ou diz algo somente para agradar. Mas acredito que o fato de ser responsável, profissional e dedicada foram/tem sido características fundamentais para que obtenha êxito nas minhas lutas e mostre meu valor. Bem, talvez esse tenha sido o segredo até agora. (risos)
NED: Remetendo o nome do quadro, “Mulheres de Ferro”, a Dama de Ferro, Margaret Thatcher, você acredita que pode ser considerada uma mulher de ferro por conseguir lidar tão bem com todas as suas funções?
Sheila Faro: Sim. Sem dúvida. Me considero uma dama de ferro, mas não tenho a pretensão de afirmar que lido tão bem com todas as minhas funções. Uma coisa é certa: eu procuro dedicar o melhor que possuo naquilo que faço, talvez isso me renda bons frutos. É assim em casa com minhas filhas, com meu esposo, com amigos, no trabalho, etc. E se ainda assim, eu errar, pode acreditar que foi tentando acertar.
NED: E para finalizar, quem é Sheila Faro?
Sheila Faro: Sou alguém que ama sonhar e sonho com os olhos abertos. Sou apaixonada por tudo que faço. Não sou acomodada. Não tenho medo de ousar. Meu trabalho é o que me dá força para continuar. Me interesso pelo que é novo, mas respeito e admiro o velho. Sou franca, alegre, dedicada à família, ao trabalho. Ah! Sou excelente cozinheira. Também adoro um bom vinho, gosto de ler, dormir e dançar. Choro fácil com uma cena de novela e morro de rir com as palhaçadas dos colegas de trabalho. Sou alguém que quer sempre um pouco mais, em que pese estar feliz com o que tenho. É isso. Em resumo, sou alguém que ama muito a vida que eu tenho, do jeito que ela é.
Texto: Aline Carvalho
Fotos: Revista Negócios & Destaques
Sheila Faro: O que falta é a sociedade ter a sensibilidade feminina para perceber o valor que tem uma mulher. Essa qualidade ainda é privilégio de poucos.
NED: O que você tem feito para mostrar que o trabalho feminino também tem valor?
Sheila Faro: O que tenho feito é ser eu mesma. Na verdade, acho que minha conquista por espaços se deu exatamente por eu não fingir ser quem eu não sou. Não sou daquelas que faz ou diz algo somente para agradar. Mas acredito que o fato de ser responsável, profissional e dedicada foram/tem sido características fundamentais para que obtenha êxito nas minhas lutas e mostre meu valor. Bem, talvez esse tenha sido o segredo até agora. (risos)
NED: Remetendo o nome do quadro, “Mulheres de Ferro”, a Dama de Ferro, Margaret Thatcher, você acredita que pode ser considerada uma mulher de ferro por conseguir lidar tão bem com todas as suas funções?
Sheila Faro: Sim. Sem dúvida. Me considero uma dama de ferro, mas não tenho a pretensão de afirmar que lido tão bem com todas as minhas funções. Uma coisa é certa: eu procuro dedicar o melhor que possuo naquilo que faço, talvez isso me renda bons frutos. É assim em casa com minhas filhas, com meu esposo, com amigos, no trabalho, etc. E se ainda assim, eu errar, pode acreditar que foi tentando acertar.
NED: E para finalizar, quem é Sheila Faro?
Sheila Faro: Sou alguém que ama sonhar e sonho com os olhos abertos. Sou apaixonada por tudo que faço. Não sou acomodada. Não tenho medo de ousar. Meu trabalho é o que me dá força para continuar. Me interesso pelo que é novo, mas respeito e admiro o velho. Sou franca, alegre, dedicada à família, ao trabalho. Ah! Sou excelente cozinheira. Também adoro um bom vinho, gosto de ler, dormir e dançar. Choro fácil com uma cena de novela e morro de rir com as palhaçadas dos colegas de trabalho. Sou alguém que quer sempre um pouco mais, em que pese estar feliz com o que tenho. É isso. Em resumo, sou alguém que ama muito a vida que eu tenho, do jeito que ela é.
Texto: Aline Carvalho
Fotos: Revista Negócios & Destaques
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