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quinta-feira, 6 de março de 2014

Sinjor-PA repudia 13ª demissão arbitrária no Grupo RBA

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) reprova qualquer ação patronal com intuito de intimidar ou impedir o livre exercício sindical dos trabalhadores. Fato este que se tornou prática dentro da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), que nesta quinta-feira, 06, demitiu a jornalista do Diário do Pará, Iaci Gomes, 13ª vítima de retaliação por participar da greve ocorrida em setembro do ano passado.

A empresa continua negando que a dispensa dos trabalhadores seja discriminatória, mas, é notório, trata-se de uma prática aintissindical para cercear o direito de greve. O Grupo RBA faltou com respeito aos trabalhadores logo após o fim da estabilidade firmada em acordo com o Sindicato, em novembro do ano passado, quando foram demitidos sem aviso prévio os jornalistas Felipe Melo, Cristiane Paiva, Adison Ferrera e Amanda Aguiar.

As jornalistas Daniele Brabo, Edmê Gomes e Yorranna Oliveira, foram demitidas sem a menor dignidade no hall de entrada da empresa, quando chegavam para mais um expediente e tiveram seus crachás bloqueados na recepção, ato praticado também no início de fevereiro, com as demissões de Elias Santos e Thamires Figueiredo, que trabalhavam no Diário do Pará. No mesmo mês, a empresa demitiu os jornalistas Jones Santos e Fábio Relvas, que trabalhavam no Diário Online.

Antes mesmo da greve, o jornalista Leonardo Fernandes, repórter no jornal Diário do Pará, também foi dispensado pela empresa simplesmente por participar da organização do movimento Jornalista Vale Mais, que desencadeou uma série de manifestações em busca de melhores salários e condições de trabalho para os jornalistas paraenses.

O Sinjor-PA reitera sua solidariedade a todos os colegas demitidos e, assim como os demais, dispõe sua assessoria jurídica à jornalista Iaci Gomes, caso queira recorrer à justiça.

Sabemos que a resistência e avanço das conquistas dos trabalhadores dependem da sua organização, participação e luta. Não podemos aceitar que este tipo de atitude seja normal. Reafirmamos, portanto, nossa posição em defesa dos jornalistas paraenses, contra todo e qualquer ataque. Não admitimos que o profissional seja reprimido ou punido por ter a coragem de lutar por seus direitos.

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO PARÁ

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