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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Data-base 2014: Sindicato dos Jornalistas tem primeira reunião de negociação com a diretoria das ORM

Depois de quase 70 dias do envio da Pauta de Reivindicações pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) às Organizações Rômulo Maiorana (ORM), ocorreu na quinta-feira, 10, a primeira reunião de negociação da data-base 2014, com a direção do grupo. De forma lamentável, os representantes da empresa se limitaram a pedir desculpas à entidade sindical por ainda não terem uma contraproposta para apresentar aos trabalhadores. Eles se comprometeram a apresentar a contraproposta no prazo máximo de 15 dias.

Participaram da reunião o diretor jurídico das ORM, Ronaldo Maiorana, o superintendente da TV Liberal, Fernando Nascimento, representantes de recursos humanos e assessoria jurídica da empresa. Pelo Sinjor-PA, estiveram presentes os jornalistas Dilson Pimentel, Victor Furtado, Eliete Ramos, Roberta Vilanova, Enize Vidigal, Jeniffer Galvão, e também a assessoria jurídica do Sindicato. 

Os diretores do Sinjor ressaltaram que a categoria não aceita só a reposição de apenas 5,81%, porque há pelo menos 14 anos os jornalistas das ORM não têm ganho real. Eles
lembraram que a proposta inicial tinha 14 cláusulas, e agora tem sete pontos prioritários, deliberados pelos trabalhadores em assembleias setorizadas nos dias 25 e 26 de junho. Entre os itens estão: aumento real, contratação de mão de obra e o auxilio alimentação, que é uma necessidade do trabalhador, que quase sempre passa do horário.

Após a reunião, os diretores do Sinjor foram até à redação do O Liberal para informar sobre os resultados da reunião à categoria. Em seguida, foram à TV Liberal com o mesmo objetivo.
Confira os pontos prioritários:

1- Reajuste salarial incluindo a inflação do período e aumento real, totalizando 10% (dez por cento) sobre pisos salariais estabelecidos no ACT em vigor e demais salários da categoria dos jornalistas vinculados às ORM;

2- Auxílio-alimentação, sem caráter remuneratório, no valor mensal de R$ 400,00;

3- Isonomia salarial entre jornalistas da capital e do interior do Estado;

4- Readequação do banco de horas extras para o prazo máximo de 3 (três) meses para compensação ou pagamento do valor correspondente às horas praticadas;

5- Estabelecimento de piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores;

6- Aumento do quadro de jornalistas, visto que foram feitas várias demissões e os postos de trabalho não foram recompostos, o que vem sobrecarregando as equipes de reportagens;

7- Fornecimento de cópia do ponto mensal a cada um dos trabalhadores até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado.

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