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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Ato público contra a violência reúne entidades e movimentos sociais

Na manhã desta terça-feira, 11, diversas entidades, movimentos e militantes sociais reuniram-se num ato público em repúdio à violência policial instalada no Pará. A manifestação tomou como ponto de partida o caso mais recente, na noite da última quarta-feira, 5, em Belém, quando ocorreu uma série de mortes em alguns bairros periféricos da cidade. Após a concentração, na Escadinha do Cais do Porto, na Avenida Presidente Vargas, os manifestantes caminharam em direção à Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) para cobrar apuração e responsabilização pelas execuções, que vitimaram inocentes e causou pânico na população paraense.

Durante o ato, familiares das vitimas fizeram depoimentos e exigiram que os culpados pelas mortes fossem punidos. Integrantes de entidades e dos movimentos fizeram uma representação junto aos parlamentares e entregaram um documento elaborado por uma comissão, pedindo o fim da violência policial e exigiram providências das autoridades competentes.

Dona Maria Auxiliadora Galucio, mãe de um adolescente morto na chacina, pediu apuração dos fatos e para que os responsáveis sejam punidos. “O que eu quero é que os culpados paguem pela morte do meu filho. Estou aqui para mostrar minha indignação e dor, assim como outras famílias que participam desta caminhada”, disse.

A presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, falou da violência praticada contra jornalistas no exercício da profissão, que tem crescendo drasticamente em todo o país. Ela ainda ressaltou que os veículos de comunicação, que não garantem isenção na linha editorial, devem ser igualmente responsabilizados pela integridade física dos seus funcionários. Ela também pediu que os órgãos competentes apurassem o caso para apontar e punir os responsáveis pela chacina da última semana capital.

“Solidarizamos-nos com os familiares das vítimas da atrocidade ocorrida na semana passada. Também aproveitamos o ensejo para dizer que é imprescindível a garantia de segurança das equipes que trabalham na cobertura de reportagem policial, com equipamentos apropriados, evitando assim, a exposição dos profissionais. Jornalista também é trabalhador” afirmou.

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